domingo, 31 de março de 2024
Como Comungo com o Sagrado
quarta-feira, 27 de março de 2024
Semana Santa (Salvação?) Nova Humanidade?
segunda-feira, 25 de março de 2024
UM CONVITE, Veja se faz sentido
Não há ninguém RESPIRANDO
Não há ninguém respirando. Não há nada sequer sendo respirado..."
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“A respiração está sempre presente, está sempre aqui. Está sempre com você. Se você parar de respirar, você não viverá mais. Enquanto você estiver vivo, você estará respirando; inspirando e expirando. E quando você realmente se torna a própria respiração, ou o que chamamos de “ser um com a respiração”, existe apenas a respiração. Não há distinção, nem separação, entre o lado de fora e o lado de dentro, o externo e o interno. Entre você mesmo e todo o resto. Então, fazemos um esforço correto para sentar na almofada, aquietar a mente e ficar atento à respiração – para estar apenas respirando. Quando realmente respiramos ou sentamos, até mesmo o esforço desaparece. Torna-se fácil – apenas sentar, apenas respirar – porque não há ninguém fazendo o esforço. Não há ninguém respirando. Não há nada sequer sendo respirado.“ -Dennis Genpo Merzel.
Oracões
Oração dos Índios Sioux !!
Ó grande Espírito, cuja voz eu ouço nos ventos e cujo sopro dá vida a todos os seres, ouve-me!
Eu venho a ti como vem uma das suas crianças.
Eu sou fraco e pequeno,preciso de tua sabedoria e de tua força.
Deixa-me caminhar na beleza e faça meus olhos verem sempre o vermelho-violeta do pôr do Sol.
Faze minhas mãos respeitarem as coisas que tu fizeste, e meus ouvidos atentos para ouvir a tua voz.
Faze-me sábio para que eu possa entender o que tu ensinaste ao meu povo e a lição que escondeste em cada folha e em cada pedra.
Eu peço sabedoria e força, não para ser superior aos meus irmãos, mas para combater o meu maior inimigo, eu mesmo.
Faze-me estar sempre pronto para chegar diante de ti com as mãos limpas e os olhos puros.
Quando a vida se extinguir, assim como o sol se extingue no crepúsculo, meu espírito possa ir a teu encontro sem sentir vergonha.
quinta-feira, 21 de março de 2024
CAMINHOS
Todo mundo tem que enfrentar vicissitudes na vida, mas a mente não deve ficar agitada; ela deve permanecer estável e equilibrada. Então não haverá lágrima, nem infelicidade, nem impureza mental, nem qualquer sentimento de insegurança em sua mente. Quem assim age, sempre se sentirá seguro porque está no caminho do Dhamma; nada pode dar errado. Esta é a maior conquista que se pode alcançar: equanimidade frente a todas as vicissitudes da vida." - S. N. Goenkaji.
Ao longo de minha jornada que já remonta mais de 30 anos, sobretudo convivendo com diferentes etnias, filosofias, culturas, tradições, venho refletindo bastante acerca do como nos movemos enquanto "Humanidade" e claro, faço cá minha auto avaliação.
Nas tradições originárias, indígenas sobretudo, se observa todo um contexto de caminhar.
Caminhar conforme as palavras, é um destes. Nós, geralmente, estamos em uma luta frenética, entre o que se quer e o que se deve, entre o que se pensa e o que se sente, não é?
Pensamos uma coisa, falamos de um jeito diferente e manifestamos também de maneira "destoante" . Não vou me ater a "termos" de cada Cultura, porque aqui já temos muita informação e às vezes "menos é mais".
Quando estava na aldeia, tanto no Brasil como Américas, por onde minha peregrinação se estendeu, eu observava muito a conduta dos mais velhos, das mulheres, homens, crianças e via que ali se estabelecia uma "outra conexão".
Começando sobre os ciclos da natureza, sobre como a "educação" era aplicada nas escolas indígenas e no dia dia na arte e expressão de cada etnia com que estive e estive com muitas.
Lá por 1992, comecei a frequentar, por convite e por um Chamado do Espírito, o templo Budista Tibetano "Caminho do Meio", fundado por Lama Padma Samten, em Viamão.
Neste periodo, também estava intensamente envolvida com o universo Indígena,como já mencionei acima e Lama Samten, realizava todo final de ano, uma roda de debates interreligiosos,onde pessoas de diferentes grupos religiosos, filosóficos, se reuniam para abordar um determinado "tema", como por exemplo: Saúde,entre outros.
Nesta época, já conhecendo Lama Samten, tive a honra em ser convidada para estes debates e ficava fascinada em como tantas pessoas, ali se reuniam em uma troca de saberes e reflexões profundas acerca da CULTURA DE PAZ.
De 1992 à 2013 eu estive nestes debates, frequentemente,Aprendi muito! Refleti muito!
Ainda reflito e cruzo saberes o tempo todo, pois para mim, este é um grande processo para plantarmos uma Cultura de Paz, dentro e fora.
Aprecio demais a maneira com que as práticas Budistas compreendem a mente e também das interfaces geradas aí, com as bases de leitura indígena.
Para as Culturas originárias, estamos todos caminhando entre mundos e nos cruzamos aí, como por exemplo, cronologicamente, ocupamos à cada intervalo de 4 anos, uma determinada direção na roda da vida.
Nestas "direções", que se desdobram também em outros arquétipos, como animais de cada clã, bem como arquétipos de força, de desafios...
Aqui, cabe bem uma outra colocação:
Somos multiétnicos, somos multifacetados, se pensarmos em nossa memória Ancestral, em como todos nós carregamos em nosso DNA, uma mescla de diferentes origens, épocas, etc...
Existem estudos profundos da epigenética que atestam o que aqui estamos falando.
Muitos de nós, nem sabemos que carregamos todas estas "forças"!
Creio que há um longo caminho ainda a se percorrer e o exemplo acima, nos remete à esta realidade.
Podemos sobrepor muitas outras leituras aí,mas vamos por hora, ficar com estas e verificar a equanimidade nesta RODA, que nos trás aqui, com diferentes origens,modos de ser, mas todos sendo pertencentes ao mesmo grupo: HUMANIDADE.
Não existes "raças", existimos NÓS!
Aonde excluimos alguém, por ser "de uma Cor de pele" diferente, ou por praticar uma "crença" diferente da nossa, estaremos enfraquecendo nossas raízes.
Me refiro a algo além ...Me refiro ao seguinte:
De que adianta irmos todo domingo à missa, ou praticarmos uma vida monástica, se não integramos quem somos, de onde viemos?
Muitas vezes, se fica em uma leitura superficial do AMOR DO ESPÍRITO.
Este Amor que Bert Hellinger tão bem nos enfatizou. Se apenas "suporto" meus Pais, ou os "aceito", mas não concordo, não integro, não incluo, seguirei enredado em algo que parece ser uma VIDA ESPIRITUALIZADA,
O AMOR do Espírito, inclui, e aí transcendemos e ajustamos o Caminho acima descrito sob a visão Budista,mas poderia ser a Visão Indígena que tanto declara : Pertencemos a Terra!
Somos Filhos e filhas desta Grande Força de Vida.Principio primeiro da Manifestação de DEUS em sua forma feminina;
O assunto vai longe...
Gratidão à Todos que vieram antes e a todas as minhas relações
terça-feira, 19 de março de 2024
O QUE VOCÊ VÊ E O QUE FAZ COM O QUE VÊ
quinta-feira, 14 de março de 2024
Retorno 2024
Caros Amigos, leitores...
Faz um bom tempo que não escrevo por aqui, mas acredito que como tudo que plantamos, alcança seu "florescer" e se multiplica nos devidos tempos...
" A FONTE NÃO PRECISA PERGUNTAR O CAMINHO, A FONTE SABE" (Bert Hellinger).
Não pretendo "espremer estes anos todos sem escrever, mas vamos ao "retorno" e o porque deste retorno...
Hoje, contamos com redes sociais como Instagram, Facebook, Twitter, Linkedin, whatsApp e muitos outros recursos e fui seguindo o fluxo, digamos assim, sem jamais esquecer o ANTES.
Em novembro de 2023, minha Mãe Zulma, partiu para Terra Sem Males, Vida que segue seu fluxo, mas sabemos que é um processo forte para todos, creio.
Neste dia, reencontrei muitas pessoas, familiares que não os via há mais de 30 anos, com certeza!
Neste movimento de reencontro, pude dizer à todos: SIM! Eu vejo Vocês!
Sim, hoje eu compreendo tudo como foi e reconheço meu lugar também neste contexto.
Agradecer sobretudo por tudo!
Dizer, "sinto muito", para algumas pessoas, olhando nos olhos, é libertador.
Dizer também, de coração, alma, Espírito, que cada um tem suas escolhas e que somos todos responsáveis por elas, sem culpa, sem julgamentos, apenas reconhecendo cada um ao coração, bem, não posso negar que foi além das palavras, foi em minha alma, a certeza de que SIM, agora cada um estava apto a seguir para VIDA!
Minha Mãe e eu, sempre tivemos uma relação muito aberta e alegre, ainda que por vezes tivéssemos discordâncias, sempre houve AMOR e RESPEITO.
No dia de seu velório, reencontrei uma prima querida: Taís Luso de Carvalho, seu esposo Pedro Luso de Carvalho e Alexandre seu filho, que veio à frente, sorrindo e me chamando pelo nome: Liana...
Muitos momentos me emocionaram na passagem da minha Mãe em Vida e para vida eterna, mas este momento foi talvez uma das grandes respostas que eu desejava obter.
As famílias são um SISTEMA e nós todos, ocupamos lugares aí, carregamos memórias, ancestrais e transgeracionais e muitas vezes, acontecem afastamentos, entre outros tantos "emaranhados" em nossos sistemas Familiares que nos custa compreender, aceitar e até reconhecer, para fazer diferente, para não repetir as mesmas "dinâmicas", muitas vezes por "amor cego", por lealdade, fidelidade, culpas, medos, vergonhas, raivas...tomamos as situações de uma forma "desigual".
Todos nós carregamos 50% de nossa Mãe e 50% de nosso Pai e isto inclui os sistemas deles, nossos avós, bisavós, tataravós...
Toda família tem seus desafios, hoje eu vejo desta forma e nem sempre compreendemos o que houve de fato, mas eu ali estava olhando para pessoas da nossa Família, que havia muito tempo, não nos falávamos.
Vou fazer um breve parênteses aqui, para lhes dizer que minha profissão, como Terapeuta Sistêmica, me trouxe e segue me fornecendo, grandes revelações acerca de princípios básicos de Vida para que o "equilíbrio", harmonia, aconteçam, se tivermos presente a Ordem, Hierarquia, Reciprocidade...
Então, meu olhar de hoje, sobre tudo em minha existência já de 6.1, carrega esta leitura e posso dizer que hoje eu sei, vejo, respeito tudo tal qual recebi de minha Mãe e Pai e de todos que vieram antes e depois.
Reencontrar Taís e ver seu sorriso estampado, abraço fraterno e presença naquele momento tão crucial para nós, foi receber o abraço de todos os que já não estão mais neste plano, foi sentir que sim, todos pertencemos, sempre pertencemos e os caminhos que trilhamos, as escolhas que cada um fez ao longo de muitos anos, também é de cada um de nós.
Quando no centro, sentimos leveza, é quando verdadeiramente olhamos para todos de nosso sistema familiar e damos um bom lugar ao Coração. Somente aí, alcançamos "PAZ".
As Constelações Familiares Sistêmicas são hoje, a Fonte que jorra em minha alma, reunindo as bases Ancestrais e que considero como as raízes de todos nós, o tronco e a copa de nossa árvore da Vida, pois aí, todos estão!
Taís, minha prima, tu me fizestes vir aqui escrever novamente! Tu, que carregas tão profunda relação de Vida com Cavalos, como uma Grande AMAZONA, tu escritora, me trouxestes aqui, de volta as CARTAS DE ONTEM e de hoje, bem como a força de "MANADA", do nosso sistema Familiar, que ao longo da Vida, nos mostrou que SIM, estamos aqui e olhamos para VIDA , honrando todos os que vieram antes, Honrando sobretudo a VIDA que recebemos.
Para quem não tem muita familiarização com a abordagem terapêutica Constelações, busquem ler, busquem experienciar, pois os resultados vêm, no tempo certo, mas se estamos abertos e conectados, podemos ressignificar muitas questões, gerando FORÇA .
TODOS PERTENCEM
Gratidão MÃE,
Gratidão Pai
Gratidão todos vocês!
EU VEJO! Cada um e os abraço
Dou um bom lugar ao coração
Gratidão Minhas irmãs, Ângela, Cinthia(+), abraço Vocês
Gratidão Filho José Otávio
Clarissa Molossi
Noah (Nosso Neto)
Gratidão Raul Fernando Meneghetti Regadas, companheiro de Vida!
Vejo nesta árvore, muitos!! Ela está brilhando agora e floresce!
Taís, Pedro, Alexandre, vocês sempre estiveram e no coração, ali estão.
Bem, agora, cumpre reforçar que hoje, estou no Instagram, Facebook, WhatsApp...
Sou Consteladora Sistêmica
Estou à serviço da Vida
@lianautinguassu53
Facebook Liana Utinguassu
You tube Liana Utinguassu Consteladora Sistêmica
email-
liana.rs.lumina@terra.com.br
“A vida vem de longe. Os pais são apenas um portal pelo qual ela chega a nós. Portanto, se você em vez de olhar para os pais, olha para a própria vida e a toma a partir daí, terá plenitude independentemente do que tenha acontecido em relação aos seus pais.”Bert Hellinger